O adicional de insalubridade a que vários servidores públicos têm direito está suspenso. Por enquanto os funcionários não receberão o abono no mês de fevereiro. A folha de pagamento referente a janeiro foi rodada nesta terça-feira (30/01) e deixou os funcionários revoltados. Segundo apurado pelo DCB, a prefeitura aguarda o projeto encaminhado à câmara de vereadores que solicita uma redução, para solucionar o problema. A proposta está com a pauta trancada. Ela foi distribuída na sessão extraordinária convocada pelo prefeito na segunda-feira (29/01) e encaminhada as comissões para análise. A Secretária de Administração confirmou a suspensão, mas disse que consta na lei a retroatividade.
De acordo com o vereador Voir Viana, os vereadores irão se reunir com o sindicato para estudar o assunto. Mas ele já adianta ser contra a proposta da maneira que está. Caso a proposta seja rejeitada pelo Legislativo, a prefeitura terá de pagar o retroativo. O que não foi pago deve ser ressarcido aos servidores.
O vereador José Maria também se manifestou. Segundo ele, nada será votado para prejudicar o servidor. “Os vereadores estão preocupados e não querem diminuir o salário de nenhum servidor, ainda mais os que recebem insalubridade. São os que recebem menos na estrutura funcional e trabalham em condições pesadas”, garantiu o parlamentar.
O DCB tentou contato durante a tarde com os assessores da prefeitura para maiores detalhes, mas sem sucesso. Já no RH nos foi pedido um protocolo, mas como este tipo de procedimento pode levar 15 dias, a atendente indicou a Secretaria de Administração que confirmou o envio do projeto ao legislativo