Uma homenagem a todos os professores que buscam a excelência em seu trabalho ao estarem em constante formação
Outubro é marcado pelas homenagens aos professores. Estes profissionais que se reinventam, redescobrem e buscam fazer sempre o melhor para que todos os alunos possam se desenvolver. Um profissional consciente da sua importância faz a diferença por onde passa, pois investe na sua formação. O profissional responsável pela formação de outras profissões. Uma profissão inspiradora O DCB colheu depoimentos de profissionais de Campo Belo contando suas experiências. O trabalho visa reconhecer a importância destes profissionais imortais.
Começamos por Rachel Moreira Alvarenga. A professora de história detém uma bagagem invejável. Ela contou a produção do site como iniciou à sua carreira profissional. “Desde muito pequena sonhava ser professora, arrumei uma bolsa, enchi de cadernos, livros e canetas para brincar de escolinha. Entrei em uma sala de aula profissionalmente em 1972, na Escola Rural dos Mateus. Depois fui para a Armstrong e alguns anos depois fui convidada para o CDC, onde ainda estou. Meu entusiasmo e amor pela profissão continuaram inalterados com o passar dos anos. Procuro me atualizar sempre e entro em sala de aula com alegria! E meus alunos me retornam com amizade e carinho. Ainda me casei com um professor e tenho uma filha professora. Acertei meu caminho! ”, comemora a professora.
Vanilda Cambraia se inspirou na mãe. Muito querida pelos alunos, a professora acumula 35 anos de carreira. “Escolhi essa honrosa carreira pelo exemplo recebido de minha mãe, igualmente professora. Entendo que o dom de fazer o outro enxergar com olhos livres, é privilégio de alguns, e sinto-me, portanto, uma privilegiada. Agradeço todos os dias meu trabalho, pois tenho certeza de que, através dele, colaboro na construção de um mundo mais consciente e melhor”, resumiu a professora de língua portuguesa.
A professora da rede estadual, Taurilha Jancic Rey Rodrigues tem 19 anos de atuação. Escolheu a área de exatas, especificamente a matemática. Segundo a professora, apesar de dar a entender que é um conteúdo sem expressividade humana, ela sempre se dedicou aos meus alunos muito além do simplesmente “conteúdo”. “Isso porque sei que a nossa “matéria prima“são adolescentes e jovens. Eles merecem e precisam de educadores que visualizam um a um com suas individualidades e necessidades. E, portanto, não há como esquecer o vínculo de um ser humano com sua preparação para a vida e o mercado de trabalho. E essa é minha visão de vida dentro de uma sala de aula, respeitando e valorizando sempre o “ser” com suas respectivas individualidades. Não posso deixar de citar o quanto aprendo a cada dia com cada um de meus alunos, por mais que se viva sempre há muito o que aprender. Ah! E esse aprendizado é deslumbrante. O convívio com os alunos nos mantém “sempre jovens!”, cita Taurilha
Ela fala das dificuldades do educar. “Não vou dizer que é uma profissão fácil. É uma profissão, porém se não houver amor, cumplicidade, dedicação e visão de futuro, não conseguiremos cumprir nossa missão. E os frutos que colheremos será uma sociedade com um futuro melhor e mais justo. Esse é o sonho de todos os educadores conscientes de que o mundo não só pode como deve ser justo e digno para todos”, frisou a educadora.
Saímos das experiências femininas e revelamos o universo de um professor de educação física. Além de educador, Daniel Alvarenga, trabalha valores de cunho social. Com formação especializada na FAGAMA em Lavras. Daniel se especializou na Faculdade Federal de Juiz de Fora. Foi coordenador regional das APAES Minas Sudoeste II, além de trabalhar em projetos sociais. Atuou nos projetos AABB Comunidade, Somando Talentos e Esporte para Todos. Ele é com professor que mais coleciona títulos para Campo Belo.
Atualmente é voluntário no projeto Amigos do Esporte Craques do Futuro. “Eu presto apoio família em vulnerabilidade social. É emocionante a arte de ensinar. Também é importante oferecer este apoio social, pois trabalho com crianças e adolescentes com pouca condição financeira e eles veem no esporte uma oportunidade de um futuro promissor”, conta o professor.
Imagens: Arquivo pessoal e internet
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