Fonte: Olhar Digital
Neste sábado (14), quase um bilhão de pessoas em grande parte do continente americano poderão assistir à passagem da Lua entre o Sol e a Terra criando um verdadeiro espetáculo celeste: o eclipse solar.
Em determinadas localidades, o fenômeno vai formar um “anel de fogo” no céu, inclusive em uma estreita faixa do Norte e Nordeste do Brasil – sendo por isso chamado de eclipse solar anular.
No caso do eclipse de hoje, por exemplo, a Lua atingiu o apogeu na terça-feira (10), estando ainda a uma distância suficiente para formar o “anel de fogo”.
Rio Branco: 14h16 (Horário do Acre)
Maceió: 16h48
Macapá: 16h27
Manaus: 15h19 (Horário do Amazonas)
Salvador: 16h48
Fortaleza: 16h42
Brasília: 16h45
Vitória: 16h50
Goiânia: 16h45
São Luís: 16h37
Cuiabá: 15h38
Campo Grande: 15h43 (Horário do Amazonas)
Belo Horizonte: 16h49
João Pessoa: 16h46
Curitiba: 16h48
Belém: 16h32
Recife: 16h47
Teresina: 16h41
Rio de Janeiro: 16h50
Natal: 16h45
Porto Alegre: 16h47
Porto Velho: 15h21 (Horário do Amazonas)
Boa Vista: 15h08 (Horário do Amazonas)
Florianópolis: 16h48
São Paulo: 16h49
Aracaju: 16h48
Palmas: 16h41
Natal (RN) e João Pessoa (PB) são as duas capitais brasileiras que contemplarão o eclipse em sua maior magnitude – 0,953 e 0,949, respectivamente. Em ambos os locais, o evento começa por volta das 15h30 até quase 16h50, com duração da anularidade máxima em torno de 3,5 min.
O eclipse será parcial nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em São Paulo, a magnitude máxima será de 0,488, às 16h49 min.
Um dos efeitos que mais chamam a atenção durante um eclipse solar é “o dia virando noite” por alguns minutos. No entanto, isso é apenas o mais evidente.
Conforme a Lua vai encobrindo o Sol, a quantidade de energia solar que chega ao solo diminui, causando uma queda na temperatura do ar. Progressivamente, a sombra da Lua pode causar pequenas variações na força e direção do vento.
Além disso, o comportamento de animais e plantas é afetado pela queda dos níveis de luz, como se tivesse mesmo anoitecido. Quando “a noite volta a ser dia”, eles retomam seus padrões de conduta habituais.
Em 8 de abril de 2024, haverá um eclipse solar total, mas o evento será visível somente na América do Norte. Já o próximo eclipse solar anular, que acontece em 02 de outubro do mesmo ano, será observável apenas no extremo sul da América do Sul e em parte do oceano Pacífico.
Em 2025, haverá dois eclipses solares parciais, sem que nenhum deles possa ser visto no Brasil.
O alinhamento entre Lua, Terra e Sol volta a acontecer em 17 de fevereiro de 2026, mas praticamente só será visível na Antártica. Em 6 de fevereiro de 2027, há um novo eclipse anular, que poderá ser visto no Brasil – no entanto, apenas no Chuí, extremo sul do país.
Quase 20 anos depois, em 2 de agosto de 2046, os estados brasileiros de Sergipe e Alagoas verão um eclipse solar total.
Fonte: Olhar Digital